Plano Nacional de Segurança deve ser concluído este mês, diz ministro da Justiça
Foto: Agência Brasil
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, disse nesta sexta-feira (11), em São Paulo, que o novo Plano Nacional de Segurança Pública deverá ser concluído até o fim deste mês e que as medidas começarão a ser postas em prática em dezembro em três capitais brasileiras: Porto Alegre e Natal, onde a Força Nacional de Segurança já está atuando; e Aracaju, a capital com maior número de homicídios registrado no ano passado. O plano deve ser implementado em todas as capitais do país no primeiro trimestre de 2017, segundo Moraes. Na quinta (10), ao apresentar as medidas em Goiânia, o ministro disse que as prioridades serão a redução dos homicídios e dos casos de violência contra a mulher, além da proteção das fronteiras e melhoria do sistema penitenciário. No caso da violência contra a mulher, segundo o ministro, deverá ser criada a Patrulha Maria da Penha para garantir a segurança, via georreferenciamento, das mulheres vítimas de agressões. De acordo com a Agência Brasil, o ministro tem se reunido recentemente com diversas autoridades para discutir e apresentar o plano e ouvir sugestões sobre a proposta. Nesta sexta, Moraes se reuniu com chefes de polícia e delegados gerais da Polícia Civil de 27 estados e do Distrito Federal. Na próxima semana, o ministro deve conversar com procuradores-gerais de Justiça e, depois, com os presidentes dos Tribunais de Justiça dos estados para concluir o plano. “Queremos avançar mais, principalmente na investigação dos crimes de homicídio. Em cada capital, a partir do momento que iniciarmos o Plano Nacional de Segurança, haverá uma equipe dentro desse Departamento de Polícia Judiciária e Perícias, uma equipe com delegado, escrivão e com alguns agentes especializados em homicídios e investigação de homicídios. Junto a essa equipe, um ou dois peritos, e essa equipe vai auxiliar as equipes das polícias locais. Vamos trabalhar sempre em integração”, disse o ministro a jornalistas depois da reunião fechada com chefes de polícia.
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