quinta-feira, 21 de julho de 2016

14 de jul de 2016

Incopetencia e despreso ao cidadão
Abastecimento d’água está afetado em bairros
 do grupo B
Água
O fornecimento de água encontra-se afetado na parte alta dos bairros do grupo B do calendário de racionamento em Vitória da Conquista. Segundo a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o problema é momentâneo e causado por falhas eletromecânicas em equipamentos de bombeamento. A Embasa informou que “uma equipe de técnicos da empresa já está atuando para corrigir o problema e restabelecer o funcionamento integral do sistema nas próximas horas, quando o abastecimento será retomado de forma gradativa”. Enquanto isso, os moradores que não forem abastecidos no período estabelecido no calendário devem solicitar o abastecimento alternativo por meio de carros-pipa, através do teleatendimento 0800 0555 195.
A volta dos que já foram sem uma candidata à 
Prefeitura de Vitória da Conquista
Jeremias Macário | Jornalista | macariojeremias@yahoo.com.br

Resultado de imagem para jeremias macárioNa terra de dona Laudicéia Gusmão, Henriqueta Prates, Joana Angélica Santos, Geny Fernandes de Oliveira Rosa, a Dona Zaza – primeira a assumir uma cadeira na Câmara Municipal (1937), Lycia Moura, Zilda Maria Moura Costa (Zyka), Olívia Flores, Dona Dalva Flores e tantas outras de destaque no cenário econômico, político e social, uma mulher ainda não assumiu o cargo de prefeita.
Nesses quase dois séculos de história desde Vila Imperial, em 1840, Vitória da Conquista se evoluiu na economia, na educação e na cultura com grandes nomes e feitos na literatura, na poesia e na música. Enfrentou a ditadura de 1964 com a cassação de um prefeito eleito pelo povo e hoje é a terceira maior cidade da Bahia, mas nunca teve uma candidata à prefeitura.
Na política estadual, Conquista sempre foi uma caixa de surpresas e mudanças ao apoiar e eleger candidatos com ideias e tendências progressistas, comprometidos com o setor social. Saiu de uma duradoura oligarquia coronelista para votar em pessoas com viés socialista de esquerda, como foi a eleição de Pedral Sampaio, em 1962.
Nas décadas de 70 e 80 rejeitou o autoritarismo carlista elegendo nomes da oposição (Raul Ferraz, Jadiel), culminando com a tomada do poder pelo PT com a escolha de Guilherme Menezes, em 1996/97. Mesmo assim, o município que mais cresceu nos últimos anos no Norte e Nordeste ainda mantém o ranço político conservador por nunca ter elegido uma mulher como prefeita, muito menos como candidata.
Pelo que se sabe, a única mulher que tentou e não conseguiu foi Margarida Oliveira, em 1992. Terminou sendo vice na chapa de Pedral Sampaio, mas não assumiu, preferindo continuar como deputada na Assembleia Legislativa.
Nesse sistema político vicioso, arcaico e perverso, nos anos eleitorais municipais na Bahia, no Nordeste e no Brasil em geral, como agora, está sempre na tela o chamado “clube do bolinha” com a volta dos mesmos candidatos que já foram prefeitos e vereadores, mais pela via assistencialista dos favores do que pela competência propriamente dita.

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