sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Dívida de R$ 36 milhões trava execuções de obras da Emurc
foto: Rafael Gusmão- Fonte BRG

Uma dívida de R$ 36 milhões com a Previdência está travando as operações da Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (Emurc). O problema foi divulgado pelo novo diretor-presidente da Emurc, José William Nunes, em uma coletiva na manhã desta sexta-feira (6).
Segundo o diretor da Emurc, dos R$ 36 milhões, um total de R$ 11 milhões foi acumulada nos últimos 20 anos, quando o Partido dos Trabalhadores esteve a frente da Administração Municipal, os outros R$ 25 milhões foi herdado de administrações anteriores.
A dívida travou a continuidade de obras contratadas com a Emurc. A principal delas, o Corredor Perimetral, teve que ser suspensa, explica Nunes. “A etapa inicial da obra está parada, porque a Emurc não tem recurso em caixa para tocar os serviços. A alternativa era solicitar a liberação do valor restante do contrato com a Caixa, mas o banco mudou sua política e só libera a cada etapa concluída”, esclareceu Nunes. A alternativa, segundo ele, seria a Prefeitura “alocar recursos do Município, para concluir a etapa iniciada da obra, para depois procurar a Caixa”.
Sobre a dívida milionária, o diretor-presidente da EMURC criticou a gestão anterior, que, de acordo com ele, “viu a dívida saltar de 25 para 36 milhões e não fez nada”. “O patrimônio da Emurc está deteriorado, com máquinas e equipamentos quebrados. Quero dizer, que este governo irá agira para resolver este problema. A partir do prefeito renegociar a dívida com a previdência. Depois de colocar as coisas para funcionar, pretendemos, até, voltar vender serviços para municípios vizinhos”, garantiu Nunes.
Falhas em projetos
Outro problema apontado pelo diretor-presidente da EMURC são as falhas em projetos tocados pela empresa. Segundo ele, além da falta de recursos, o Corredor Perimetral terá um retardamento da obra por falta de projeto que contemple o cruzamento com o Anel Viário.
“Este problema da Perimetral é algo que tem como ser contornado sem causar prejuízos ao erário. Mas, no período da eleição, foram feitas obras de pavimentação no bairro Vila América que não respeitaram nenhum projeto de drenagem. Isso, sim, causará gastos desnecessários ao Município”, apontou José William Nunes.

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