Governo avalia incluir Forças Armadas na Reforma da Previdência, diz agência
Foto: Reprodução / O Dia
O governo Michel Temer agora avalia incluir as Forças Armadas nas novas regras estabelecidas para a previdência, o que inclui a idade mínima de 65 anos e o tempo de contribuição crescente para se aposentar. A informação é da Agência Reuters. As regras, sugeridas no texto da Reforma da Previdência, preveem ainda o teto de R$ 5.578 para o benefício. Em um primeiro momento, os militares foram excluídos da proposta. "Será o mesmo teto para todos. Para além disso, a previdência complementar, em que o governo paga uma parte e os servidores, a outra", declarou uma fonte que tem envolvimento direto com as negociações à agência. A fonte explicou que o projeto separado existiria porque os militares não teriam um regime de previdência previsto na Constituição, o que terá que ser criado. Assim, a idade mínima será de 65 anos com algumas exceções. "Existem funções que o militar exerce em que ele não pode trabalhar até os 65 anos", explicou a fonte. De acordo com a publicação, as mudanças ainda estão sendo negociadas em um grupo de trabalho com representantes das Forças Armadas, mas a fonte adiantou que as propostas devem desagradar ao grupo, que sempre se opôs a quaisquer mudanças no seu regime de aposentadoria. Embora representem apenas um terço dos funcionários públicos federais, as aposentadorias dos militares representam 44,8% do déficit da Previdência dos servidores da União. A contribuição deles também é inferior a dos demais servidores. Enquanto os civis pagam 11% do salário bruto, os militares contribuem com 7,5%.
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